sábado, 26 de novembro de 2011

O MECANISMO DA VIOLÊNCIA


O corpo físico manifesta a raiva, o ódio, a vingança, mas ele não é nem a raiva, nem o ódio, nem a vingança. O corpo físico está no nível da explosão, ele se torna a própria explosão, mas ele não é o responsável pela explosão. Aqui estou tomando a palavra explosão por palavrões e outras tantas formas de violência – esse fenômeno tão presente e freqüente nos relacionamentos humanos.

Observe nossa sociedade: ela ataca o corpo físico, combate o corpo físico, pune o corpo físico, como se ele fosse o responsável pela violência. Mas com isso, a única coisa que a sociedade produz, é a dor, o sofrimento e perdas – muitas vezes irreparáveis.

Quem é o responsável por essa explosão, a qual conhecemos com o nome de violência? Se perguntarmos isso a um religioso, provavelmente ele dirá que a culpa é do diabo! Se perguntarmos isso as pessoas na rua, provavelmente elas dirão em maioria que a culpa é dos ladrões, dos assaltantes ou do trafego. Outro dia fiz essa pergunta a um intelectual, e ele disse-me que o problema da violência é decorrente da falta de educação. Então eu pergunto: os educados da nossa sociedade não violentam ninguém? Eles não arremessam palavrões contra as pessoas? Não brigam com tapar e pontapés? Será que eles não se vingam dos seus ofensores? Eles não mandam matar...?

Quem é o verdadeiro responsável pela violência? Vamos investigar! Observe: temos o corpo físico, mas por trás dele ainda existem outros corpos – aqui não falarei de todos, mas colado com o corpo físico temos o corpo dos sentimentos (Ex.: raiva) e depois o corpo dos pensamentos (Ex.: crença). Então, vem alguém e diz algo contra aquilo que pensamos/cremos e aí surge a raiva.

Raiva é o sopro do terceiro corpo (pensamento) no segundo corpo (sentimento) explodindo no primeiro corpo (matéria). Vou dar um exemplo para ficar mais simples: O que acontece quando injetamos ar dentro d’água? Surge uma bolha, que sobe inteira até a superfície da água onde explode – não é mesmo? O ar representa o pensamento, a água o sentimento, e a explosão a violência verbal/física. Uma vez que a bolha é criada, mais cedo ou mais tarde ela vai explodir! Então para que não haja explosão, algo tem de ser feito no campo do pensamento.

O Apostolo São Paulo disse que é preciso ter a Mente de Cristo: uma mente de mansidão e humildade. Se nossos pensamentos são compostos de mansidão e humildade, então será impossível que bolhas de raiva surjam em nosso campo emocional – o que também impossibilita o nascimento da violência.





Espero ter me feito entender.





   

sábado, 19 de novembro de 2011

UMA EXPLICAÇÃO SOBRE MEDITAÇÃO




Meditar é separar-se dos objetos e dos seus significados. Quando você está diante de um objeto – seja ele uma palavra ou uma imagem –, imediatamente surge um significado. O que é o significado? O significado é o resultado da sua cultura, do seu aprendizado, da sua educação, do seu treinamento, do seu condicionamento... Se um objeto que você nunca viu é colocado diante de você, obviamente ele não terá nenhum significado – é daí que surgem as perguntas: “o que é isso? Para que serve isso?” Se algo conhecido é colocado diante de você, e recebeu um significado bom, você sente-se bem. Se for algo que tem um significado ruim, então você se sente mal. Esse processo é altamente manipulador! Meditação é observar esse processo!

Mas para que serve a meditação? Qual o benefício de observar esse processo? Em primeira análise é para percebermos que não somos esse processo. Se não somos os processos, então estamos livres deles.

Que processos são esses que estou me referindo? Tomemos um exemplo para nos basearmos:

Imagine uma brasileira jantando em um restaurante em Portugal, quando de repente, na mesa do lado, um português olha para ela e diz: “você é uma bela rapariga!” Nessa situação a palavra RAPARIGA é o objeto sonoro, e o significado dessa palavra para a brasileira equivale à prostituta – embora não seja isso para o português. Então ao ouvir essa palavra, a brasileira se ofende porque ela se coloca como o significado, e não como a observadora. Essa é a dificuldade e também a raiz do problema humano: pensar que é o significado e esquecer que é o observador.

Assim, meditação é o meio para fazer com que o objeto e o significado percam a influencia, o poder sobre você. É o meio de libertá-lo da manipulação...





   

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

UM CONVITE A ESCOLA DE SIGNIFICADOS

Na Escola de Significados, começo a transmissão com a linguagem do conhecimento. Aos poucos os discípulos vão aprendendo a linguagem da sabedoria. A meta da Escola de Significados é fazer de você um bilíngüe, porque há duas linguagens: a linguagem de quem obteve conhecimento (informação), e a linguagem de quem experimentou (sabedoria).

Não seja apenas alguém informado, você pode ser um sábio!!!

Venha, faça parte!




Fale com o Coordenador Gleilson Alves: gleilsonalves1703@gmail.com