sexta-feira, 26 de outubro de 2012

MÓDULO 7 - VERDADE



UNIFICAÇÃO COM O TODO

Depois de passar pelos véus do SONO (ilusão, sonhos e pesadelos), do DESÂNIMO (indisposição para buscar a Verdade/contentamento com a mentira), da INSENSIBILIDADE(falta de percepção do todo interligado), da SUPERFICIALIDADE(apego ao material animado ou inanimado) e do CONHECIMENTO EMPRESTADO(conhecimento dos outros). Agora é a vez de transcender o véu da DUALIDADE(sensação de separação dos outros e do todo).

A dualidade consiste na ilusão de que “cada coisa” que existe é uma parte(membro) separada, e não uma parte integrada ao todo(corpo) universal. Dualidade é ignorar o continuo que é a existência.

Vejamos o trecho de um diálogo.

Questionador: Por que há gente contente e gente sofrendo?

Edson Carmo: Sofrimento é o resultado de desejar ser, aquilo que não se é. É a “dor” do conflito entre o que se gostaria de ser, com aquilo que se é. Há sofrimento quando não se aceita a vida como ela é, e se fixa na idéia de como se gostaria que ela fosse. Há sofrimento também na vontade de ter aquilo que não se tem. Assim, podemos concluir que sofrimento é a idéia de dualidade. Na não-dualidade o sofrimento não existe.

Questionador: E como é possível evitar o sofrimento, se a dualidade é uma realidade?

Edson Carmo: Dualidade não é real, ela não existe! Dualidade é uma criação da mente, é uma manifestação da memória! Veja, tudo que está acontecendo, está acontecendo por vez, é um processo continuo. Então, se a noite está aí, não pode ser dia. E se fosse dia, a noite não poderia estar aí! Observe: quando você está saciado, onde está a sede? Aqui está calor, e você está sentindo calor! Onde está o frio? O frescor que você está desejando, nesse momento, ele está apenas na memória – porque um dia você já o sentiu. Mas a memória não é o que está acontecendo como realidade. O que está acontecendo como realidade agora, é o calor. No momento que começar a fazer frio, o calor não estará mais aqui. Você pode perceber? Que não há dualidade no acontecimento?! Quando o frio acontecer aqui, será apenas uma continuação do calor que agora existe, então o calor ficará no passado, e o passado é inexistente.

Questionador: muito obrigado, acho que agora entendi. Sinto que alguma coisa já começou a mudar...

Edson Carmo: A Verdade sempre Liberta, fica na Paz!

A verdade é una, a linguagem é dual. Letras, palavras em combinação fazem uma língua, mas a verdade não é uma língua de letras e palavras; ela é experiência. A verdade é única: o único, o uno não pode ser colocado em qualquer linguagem, porque a linguagem depende de dualidade. Se você disser: "Estava olhando para o céu no começo da noite", onde estará o fim do dia? Ora, se o dia se mistura com a noite e a noite se mistura com o dia, o que a linguagem pode fazer quanto a isso? A linguagem depende de dualidade: o fim da noite significa o começo do dia. Mas uma pessoa que está olhando para o céu vê ambos, dia e noite, noite e dia, juntos, se dissolvendo um no outro. A verdade é a dualidade junta, uma unicidade (...)

   

sábado, 20 de outubro de 2012

INFORMAÇÃO X APRENDIZADO



Há uma grande diferença entre informação e aprendizado. A informação pode ser dada pela televisão, ou por qualquer meio de comunicação. Na informação não há um verdadeiro aprendizado, e sim algo que fica apenas memorizado.

Já no aprendizado, tanto aprende o emissor, como o receptor – crescem juntos: alunos e professor.

E se alunos e professor estão aprendendo juntos, então não há inferior, nem superior; não há separação, e sim uma edificante e crescente união.

Lembre-se: informação é um meio de treinar, de adaptar, de condicionar... Mas o aprendizado é um meio de libertar.

Aqui, na Escola de Significados, não estamos lidando com informação, mas com conscientização e compreensão.

A Coordenação

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MÓDULO 6 - VERDADE



CONHECIMENTO DIRETO

Depois de passar pelos véus do SONO (ilusão, sonhos e pesadelos), do DESÂNIMO (indisposição para buscar a Verdade/contentamento com a mentira), da INSENSIBILIDADE(falta de percepção do todo interligado), e da SUPERFICIALIDADE(apego ao material animado ou inanimado). Agora é a vez de transcender o véu do CONHECIMENTO EMPRESTADO(conhecimento dos outros).

Na proporção em que os véus forem transcendidos, o buscador Cada vez mais estará mais próximo da Verdade(Libertação). Isso significa estar cada vez mais livre dos fardos e jugos impostos pelo sistema opressor(mentira). Cada véu transposto representa a superação de um estágio de escravidão – ou seja – estágio de condicionamento do sistema opressor.

O sistema opressor(escravizador), tem vários aspectos. Alguns deles são bastante conhecidos, eles são: ignorância, vício, egoísmo, preconceito, vaidade, medo, magoa, ira, vingança, julgamentos...

Nessa aula estamos falando de Conhecimento, e conhecimento, é o resultado da observação ou estudo de um “objeto”. Assim, se nosso conhecimento é o resultado da observação de um véu que está encobrindo a Verdade, então podemos afirmar que nosso conhecimento não é direto, e sim, EMPRESTADO. Ou seja, nosso conhecimento é a impressão dada pelo véu, e não pela Verdade.

Ver as coisas sem o padrão da mente é o começo do verdadeiro Conhecimento – o Conhecimento Direto.

Quem olha para algo através de um véu, vê melhor do que aquele que olha através de cinco véus. Mas apenas quando todos os véus são transcendidos, é que se pode ver as coisas como elas são.

   

sábado, 13 de outubro de 2012

MÓDULO 5 - VERDADE



INTROSPECÇÃO

Depois de passar pelos véus do SONO (sonhos e pesadelos), do DESÂNIMO (indisposição para buscar a Verdade/contentamento com a mentira), e o véu da INSENSIBILIDADE(falta de percepção do todo interligado). Agora é a vez de transcender o véu da SUPERFICIALIDADE(apego ao material animado ou inanimado).

Todo nosso conjunto sensorial está voltado para fora. Comumente não usamos o sensor que nos da percepção do mundo interior.

Possuir conhecimento do mundo exterior, não nos faz conhecer os segredos do mundo interior. Introspecção não é o conhecimento do corpo material, mas o conhecimento do corpo imaterial.

Ao que você pode chamar de corpo imaterial?

Será o sentimento? Ou será o pensamento? Será o Eu? Ou o Ser? Será o espírito? Ou a Alma?

Qual o corpo mais importante? O interior ou o exterior?

Aquele que conhece seu interior não pode ser dominado, nem mesmo manipulado por forças exteriores.

Conhecer a si mesmo por meio da introspecção eleva-nos em sentimento de amor tanto para conosco como para com o próximo, pois se conseguirmos entender a nós mesmos, então podemos entender os outros também.

   

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MÓDULO 4 - VERDADE



Escola de Significados – Módulo: Seis véus que encobrem a Verdade – Aula: 04

SENSIBILIDADE

Depois de passar pelos véus do SONO (sonhos e pesadelos) e do DESÂNIMO (indisposição para buscar a Verdade/contentamento com a mentira), agora é a vez de transcender o véu da INSENSIBILIDADE.

A palavra Sensibilidade, no sentido que a estou tomando, significa o sentimento de que fazemos parte de um todo universal. Estamos integrados, interligados, e não separados, isolados.

É preciso perceber, sentir que, o que fazemos ao meio ambiente ou ao próximo...: estamos fazendo a nós mesmos. A falta de percepção disso se da pela existência do véu da insensibilidade.

Dizemos: “o mundo está ruim!”, “a família está confusa”... Dizemos muitas outras coisas do tipo.

Mas quem é o mundo? Quem é a família?

Tudo não é um grupo de pessoas? Pessoas ligadas a pessoas? Pessoas saindo de dentro de pessoas?

Se o marido maltrata a mulher, não é a ele mesmo que está maltratando?

O que você deseja, parte de você ou dos outros? E se você não deseja, por que planta o indesejável?

Veja! Você quer algo melhor, mas deixa o pior para os outros! Não sabeis que aquilo que se planta certamente se colhe? Não sabeis que os teus sentimentos reflete nos outros e voltam para ti.

Se não tens luz, como quereis receber Aquilo que ela reflete?

O segredo para romper com o véu da insensibilidade é SENTIR. Portanto é preciso sentir como se você fosse, e de fato você está integrado na vida, no mundo, no universal, ao próximo – seja ele amigo ou inimigo.

Se você não sente o amor, a unidade com o próximo, então estarás criando um Ego, algo separado, a dualidade que não passa de uma mentira originada pela mente que mente.